Esses dias, conversando com o papai do baby: "Aaaaaih , Ju! Quero que ele nasça logo, tô com saudades desse nenê." Só concordei:"Num é mesmo?. Eu também tô com saudades."
Por incrível que pareça, isso só faz sentido depois que você fica grávida, ou grávido (pq os meninos tb padecem desse bem da natureza - entram na onda de ansiedade da gente).
Só nos resta esperar, confiando na sabedoria eterna da natureza. Paciência, é uma lição que estou estudando todos os dias.
Nesse processo eu percebi a inutilidade de fazer planos que dependam do fator emocional. E tudo na minha vida é dependente das minhas emoções. Não adianta contrariar.
Aprendi a confiar na reação, atitude em perfeita sincronia com o momento dos acontecimentos. Se há um planejamento a fazer, acredito que seja o de manter a serenidade, não existe planejamento para tudo. Nos melhores momentos da vida existe atitude. Ou seja, confie nos seus instintos, mas confie de verdade.
É a velha doutrina de cultivar no presente. Assim é nossa natureza: fazer o que precisa ser feito hoje. Lembrando que as coisas mais lindas não dependem da nossa vontade, disponibilidade ou planejamento.
Desfazendo minhas ilusões, percebi que tudo de bom que realizei (até agora na minha vida) veio até mim, exigindo minha atenção. Não saí em busca da tarefa, mas ela se apresentou a mim. Em alguns momentos há dor, sofrimento natural para romper as formas antigas e dar espaço ao novo: seja uma idéia, seja uma semente que vira fruto.
Nesse ponto, percebi que só me resta servir a este propósito: o de receber minhas tarefas com alegria e entusiasmo - o resto é providenciado por um mistério da natureza.
Estou falando tuuuudo isso, porque vivo pagando minha língua e amando muito fazer isso. Quem me conhece já me ouviu dizer: "Putz, acho que nunca serei mãe, é muito estranho." A novidade é: estranho sim, no sentido do "bizarro belo" que me acompanha.
que linda, Sammy. me emocionei, porque hoje eu também entendo essa emoção. o que mais tenho aprendido - à força, confesso - é 'parar'. mesmo qdo meu médico proibiu de dançar há alguns anos por causa do prolapso da válvula mitral -nome que assusta, mas é só um desconforto no coração - eu segui em frente, sempre teimosa. Hoje, tudo o que faço é não faço, é pensando na Salomé, minha filhinha que está sendo gerada dia a dia... ela ja me ensinou a parar, a dormir, descansar, silenciar...to adorando essa experiência. saúde pra você, paciência e muito,muito amor e doçura.
ResponderExcluirum beijo de mamãe para mamãe.
Oi, Samia. Parabéns pelo post. Devo concordar com você que esse lance de planejamento, apesar de pra mim ser importante...não funciona, pois agora estou na mesma situação, hehehe! Só tenho que ver quantas semanas. Acho que junto contigo...o problema é que eu já tenho dois! Estou apavorada. E alertando as demais: a nega véia aqui esqueceu que tomou antibióticos, rsrsrs....vamos ver o que vai dar, aliás, já deu! Beijão e boa sorte!!!
ResponderExcluirParabéns, Dai! Que maravilha!! Menina, quanta criancinha bellydancer: vamos dominar o mundo com essa prole. hahahah
ResponderExcluirBeijão carinhoso
Eu fico feliz aqui, só assistindo.
ResponderExcluirApesar dos 38 no lombo, minha hora ainda chega! Beijos, moça! (Saudade de conversar com você!)