quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Samya Ju no shopping

Aaaaaai, que saudades de vocês . . . deixa eu contar tudo bem rapidinho: passei o Natal no shopping. 
No momento, sou vendedora na loja da Morana do shopping Piracicaba e tô aprendendo um montão de coisas novas. Emprego novo é uma coisa definitivamente maravilhosa na nossa vida. Bom, é isso: ganhei um emprego de Natal. Tomara que ele sobreviva ao Ano Novo. Estou me esforçando pra isso.
Tem muita coisa ainda pra contar pra vocês . . . nuuussa.
Só um drops: homem entende mais de acessório do que nós, viu. Dos clientes que atendi: incrível como os homens sacam de combinar materiais, geometria e equilíbrio das peças (brincos, pulseiras, colares) com perfeição. Eles analisam rapidamente o conjunto em relação ao modelo (quem vai usar) -  sem se apegar a detalhes menos importantes que nós mulheres valorizamos demais. 
É, mulher escolhe com o coração. 
Exemplo do dia a dia: nós colocamos na cabeça que queremos um brinco igual ao que a atriz X usa na novela, que é azul com laranja e tem um lacinho. Daí chegamos na loja e provamos o tal do brinco. Hmmm ficou meio estranho pro  meu biotipo, "Achatou a estrutura  do meu pescoço, você não acha? - consultamos o vendedor. 
Em silêncio meditamos "aparece só o brinco, a mulher em mim desaparece" enquanto o vendedor sugere mais opções. De repente nos distraímos com um colar de elos metálicos que parece uma escultura de arte moderna. 
Fascinadas, esquecemos do par de brincos, esquecemos do vendedor e da mulher escondida de pescoço achatado. Lembramos do quanto parecemos fabulosas com muitas pulseiras cheias de pingentes reluzentes. O vendedor não desiste, ele  observa o caótico passeio pela loja - quer encontrar o objeto do seu desejo.
A verdade é que nós todas voltamos a ser meninas numa doceria quando entramos numa loja como a Morana.