quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Despertar


Então, amigas. Acordei hoje de manhã com um impulso tremendo de partilhar com vocês esse momento na minha vida.
Nos últimos dois meses fui tomada por uma onda criativa que me trouxe muita energia e vitalidade. Exigiu uma alta dose de coragem para enfrentar mudanças.
Tenho certeza de que vocês sabem do que estou falando, reconhecem essa sensação nos mínimos detalhes conforme a descrevo, embora dêem a ela nomes diferentes. Talvez cada uma de nós encontre esse "destino" de formas distintas e por isso mesmo tenhamos essa dificuldade em nomear, categorizar e definir o nome do fenômeno.
Me parece que o espírito humano encontra um momento na vida em que deixa de ser ele mesmo para assumir o propósito de se encaixar no mundo. O fenômeno "to fit", "to suit" é normal - claro que é adequado. Todos buscamos equilíbrio: o tão sonhado, elogiado, aclamado e blablablado romance entre os dicotômicos yin e yang.
Até que a gente passa dos 15 anos e amadurece as fibras musculares, o coração ama pela primeira vez - apaixona, desapaixona mas continua amando mesmo sem querer mais. O corpo pede outro corpo. Somos mais complexos do que apenas duas partes, somos muitas partes.
Entendemos que não existe equilíbrio, a não ser aquele de um segundinho breve entre um passo e outro: caminhando . . .
Por essas e outras, algo me diz que: é melhor continuar caminhando.

3 comentários:

  1. Oi Samya,

    Engraçado quando a gente se vê nas palavras do outro....

    aquela velha propaganda que diz keep walking, só fez sentido mesmo de tempos pra cá, acho que acertar o passo é parte do processo de amadurecimento e consequentemente o da felicidade concreta...

    beijokas

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  2. Bem lembrado, querida Aisha! Num se liga no líquido, mas fica com a frase hahahahha

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  3. Que delícia, Ju! Queria me sentir assim sempre.

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