quarta-feira, 18 de novembro de 2009

As boas e velhas atualizações

Acordei hoje lembrando de uma experiência interessante, do tipo que enriquece as interpretações de ditados populares, por exemplo: " Se a vida te dá um limão, você faz uma limonada."
Passei muitos anos queimando a boca, mesmo com as advertências de que a exposição ao sol+delicioso sumo do limão resultaria em manchas escuras na pele.
Depois veio a fase da limonada mesmo, com muuuuito açúcar, nossa senhora mãe de Deus ( com todo respeito) agradeço por minha saúde e dentes nos dias de hoje.
E por fim, a vida me deu muitos limões e ao invés de limonada eu generosamente, fiz caipirinhas, caipiróskas e servi para os amigos, com açúcar, adoçante e gelo à vontade. Nos divertimos muito.
Pouco tempo atrás, depois que desisti de limonadas, caipirinhas e tudo o mais - uma sábia sacerdotiza da linda flor chamada Janaína me mostrou uma coisa que resgatou uma lembrança antiga: eu sempre gostei de limão. Puro. Gosto do cheiro, do jeito que ele amarra de leve na pele e na língua. Gosto da cor, da casca e do frescor que dá quando a gente cheira ele. E aqueles gominhos tão delicados que parecem mini bombinhas de ataque cítrico: mzzzzziiiiiiir, se você estoura aquela película, praticamente um véu - sua língua recebe um pontinho de "sei lá o quê" super citrus.
Afinal, parece que o limão só é horrivelmente azedo pra quem toma essa decisão antes de dar uma chance ao pobre limãozinho.
Procurem a Janaína, ela vai contar pra vocês.

Nenhum comentário:

Postar um comentário