segunda-feira, 31 de maio de 2010

Amor e movimento

Chega um momento na nossa vida que fica tudo tão claro. O meu foi preciso. No exato momento em que parei de surtar (com um monte de tralhas incrivelmente sufocantes que me cobravam muita responsabilidade) eu nasci de novo.
Inclusive a dança nasceu de novo. "Dança do ventre" me diz pouco, não me provoca. Porque realmente o universo bellydance do qual fiz parte deixou de existir em mim. Assim eu danço, de verdade - com todo coração. Não posso dizer que isso é Dança do Ventre. Não consigo submeter essa dança à qualquer regra: aquelas que eu mesma criava para mim. Não consigo impor limites. Realmente não dá mais.
Confesso com gratidão que precisei ter tudo e perder tudo. Daí esse "tudo" fez sentido, afinal.
Sem amor não há movimento.
Desejo que vocês jamais provem isso na própria carne. Se houver outra maneira de valorizar o papel do amor na dança, compartilhem com o mundo.
Estarei com vocês.

6 comentários:

  1. Que lindo post, querida!
    Sinto a dança em minha vida da mesma maneira, sempre andando de mãos dadas com o amor.
    E a gente percebe direitinho isso na tua dança. Continue sempre assim, fazendo a tua dança única e impregnada de sentimento.
    Beijos, com carinho, Lucy Linck

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  2. Ai que delicia ler este post logo pela manhã... melhor que energético! Beijo Ju, saudade

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  3. seus posts sempre me fazem pensar...fica um 'o que será por trás disso tudo?' vc é uma gata sedutora, até nas palavras, sempre um gostinho de quero mais.
    ^^

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  4. Linda, Samyta...
    Dança é coração e não um montão de regrinhas sem sentido.

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  5. por isso te amo...fiz a mesma viagem - que parecia não ter volta - e a volta tem um sabor inenarrável...

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