terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Encare o Black Swan

A dança, seus bastidores menos glamourosos, mais humanos e muito mais interessantes - pra mim, pelo menos. É o que todo mundo espera ver em Cisne Negro ( Black Swan, 2010) no Brasil em fevereiro deste ano.
Se o Carnaval não atrapalhar, seria ótimo que todo mundo parasse pra pensar no assunto: a realidade dura que qualquer bailarino conhece - A única pessoa que pode interromper seu caminho é você mesma.
Se você já encontrou seu lado sombrio, encarou o malvado, talvez tenha feito as pazes com ele.
Seja você uma über dancer ou uma simples aspirante ao cargo - com certeza a vaidade já te consumiu, em algum aspecto (e porque não?) e você desejou ser perfeita.  Não teria sido melhor relaxar e curtir?
Eu voooou, e comendo muita pipoca.

8 comentários:

  1. Baixei na net p/ assistir, pq não aguentava ter que esperar até fevereiro...
    Fabuloso! Magnífico! Natalie Portman merece com louvor o Oscar!

    o p-h-o-d-a é que no ballet, ao menos se vc for uma bailarina clássica profissional de uma grande companhia, não existe isso de relaxar e curtir, nenhum dos professores e coreógrafos deixam que seja assim. Pelo menos não nos primeiros anos e no seu auge. Só depois de consolidada como uma top das tops é que se pode mais ou menos permitir relaxar e curtir a coisa... pero no mucho rsrsrs!

    O que pegou feio no caso é que a personagem principal tinha tendências psicóticas, não aguentou a pressão de ser a estrela da companhia e surtou. Nijinski sofreu quase do mesmo jeito. Às vezes a perfeição e a genialidade nos faz pagar um preço muito alto!

    =*******************

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  2. Concordo com você. Acho que nenhum artista que atingiu seu melhor, seu auge, já se deu ao luxo de "relaxar". A única realidade que se conhece é treino, prática, palco e treino de novo. O tesão está nessa rotina.
    A pressão interna destrói qualquer amor próprio e infelizmente a pessoa fica sem limites. Até que o próprio corpo dá um basta. É triste mesmo.

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  3. É verdade! A paixão pelo ballet traz necessariamente consigo esse prazer imenso em passar horas e horas em exaustivos treinos!
    Se eu pudesse, com certeza amaria estar nessa rotina, pq acredite: quem ama mesmo, aguenta com um sorriso no rosto as piores lesões e sacrifícios! Assim é o mundo do ballet!

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  4. Opa, baixei o filme, vou assistir essa semana, depois conto, rs!

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  5. Já assisti, flor.
    Pra mim, foi muito mais fascinante do ponto de vista psicopatológico do que artístico. Talez pela minha formação primordial de terauta ocupacional mesmo. Mas acho que as lições valem para as também não-bailarinas. A única pessoa que está no seu caminho é você mesma. Ah! Vale, sim!

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  6. Oi flor, voltei para falar que não gostei do filme não, ai, medo.
    Eu me envolvo muito com tudo que assisto e achei o filme uma versão de Vanilla Sky para o balé. Meio apavorante.
    Mas a lição fica mesmo para a frase "a única pessoa que está no seu caminho é você mesma" como bem citou a Lory.

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